Os antigos egípcios eram brancos?
Table of Contents
- Introdução
- Os egípcios antigos e sua identidade racial
- A aparência da população do antigo Egito
- Opiniões históricas sobre a aparência física dos egípcios antigos
- Evidências científicas da ancestralidade africana dos egípcios antigos
- A correlação entre a língua egípcia e a raça negra
- Religião e costumes sociais como prova da conexão africana
- A esfinge e outras esculturas como evidência da raça negra
- Conclusão
- Contribua para o canal e apoie a história africana
Os Egípcios Antigos e Sua Identidade Racial
O Egito Antigo é uma das civilizações mais importantes da história, e sua cultura influenciou o mundo todo. No entanto, a Questão sobre a identidade racial dos antigos egípcios ainda é controversa. Neste artigo, exploraremos as evidências linguísticas, históricas e científicas para entender se os egípcios eram negros.
1. Introdução
O Egito Antigo desperta fascínio e curiosidade até os dias de hoje. Sua arquitetura grandiosa, os mistérios das pirâmides e a riqueza de sua cultura são elementos que nos fazem questionar sobre a identidade racial dos antigos egípcios. Afinal, eram eles negros? Neste artigo, examinaremos as evidências que nos ajudam a entender como os egípcios se viam e como eram vistos por outros povos.
2. Os egípcios antigos e sua identidade racial
A língua egípcia fornece a resposta mais clara para essa pergunta. Os egípcios tinham um termo para se autodenominar: "kmt". Esse termo significa literalmente "os negros" e era escrito com um hieróglifo representando um pedaço de madeira com a ponta carbonizada. Além disso, eles também usavam o termo "C AW", que significa "os negros". Esses termos eram usados para se referir aos egípcios como um povo distinto de todos os estrangeiros. Portanto, as evidências linguísticas são claras: os antigos egípcios se viam como um povo negro.
3. A aparência da população do antigo Egito
A África é o continente de origem da humanidade, onde foram encontrados os fósseis mais antigos dos ancestrais dos seres humanos. Um estudo publicado na revista Science em 2010 analisou o DNA de 1500 africanos de diferentes partes do continente. Os pesquisadores descobriram que a diversidade genética entre os africanos é muito maior do que a diversidade genética entre pessoas de outras partes do mundo. Isso significa que na África você encontrará pessoas com uma grande variedade de características físicas, como pele de diferentes tons, cabelos de diferentes tipos e olhos de diferentes cores.
4. Opiniões históricas sobre a aparência física dos egípcios antigos
Historiadores antigos, como Heródoto, Aristóteles, Luciano e Diodoro da Sicília, deixaram registros sobre a aparência física dos antigos egípcios. Heródoto comparou a cor da pele dos egípcios com a do povo que habitava a região da Cólquida, onde atualmente se encontra a Geórgia. Ele afirmou que os egípcios eram descendentes dos soldados de Sesostris e que sua pele era negra. Aristóteles, por sua vez, afirmou preconceituosamente que os que são muito negros são covardes, citando egípcios e etíopes como exemplos. Luciano, um escritor romano, descreveu os egípcios como negros com lábios grossos. Essas opiniões históricas fortalecem a visão de que os antigos egípcios eram negros.
5. Evidências científicas da ancestralidade africana dos egípcios antigos
Um arqueólogo ocidental, Gimenes Serrano, fez uma descoberta reveladora ao analisar uma múMia chamada Shamia. Ele esperava encontrar características físicas semelhantes aos povos do Mediterrâneo contemporâneo, mas ficou surpreso ao descobrir que a elite no antigo Egito se assemelhava mais ao povo núbio. Essa descoberta corrobora as evidências linguísticas e históricas de que os egípcios antigos eram de origem africana.
6. A correlação entre a língua egípcia e a raça negra
A língua egípcia também reforça a conexão entre os antigos egípcios e a raça negra. A palavra "kmt" significa literalmente "os negros", evidenciando a autodefinição dos egípcios como um povo negro. Além disso, a língua egípcia possui semelhanças com outras línguas africanas, o que reforça o vínculo dos egípcios com o continente africano.
7. Religião e costumes sociais como prova da conexão africana
As cerimônias religiosas e os costumes sociais praticados pelos antigos egípcios também reforçam a conexão com a África e a raça negra. A circuncisão é uma prática comum entre os egípcios desde tempos imemoriais, e é compartilhada apenas pelos povos etíopes. Além disso, fenícios, sírios e outros povos da Palestina reconheceram que aprenderam essa prática com os egípcios. Esses aspectos da cultura egípcia são mais um indício de sua ancestralidade africana.
8. A esfinge e outras esculturas como evidência da raça negra
A esfinge é uma das mais famosas representações da antiga civilização egípcia. A escultura, africana em sua essência, tem lábios grossos e uma suavidade e delicadeza de execução admiráveis. Observar essa escultura nos faz refletir sobre a verdadeira raça dos antigos egípcios, que era negra. Outras esculturas egípcias também retratam características físicas associadas à raça negra.
9. Conclusão
Com base nas evidências linguísticas, históricas, científicas, religiosas e culturais, fica claro que os antigos egípcios se viam como um povo negro. Estudos de DNA confirmam a diversidade genética africana e a conexão entre os egípcios e os povos núbios. Opiniões históricas, registros de viajantes e a aparência física das esculturas egípcias corroboram essa visão. É importante reconhecer a contribuição da história africana e combater estereótipos e preconceitos.
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