A indústria de chips em transformação: perspectivas de crescimento e impacto da demanda de semicondutores | WSJ

Tabela de conteúdos:

1. A indústria de chips em transição
2. Impacto da demanda por semicondutores na Intel
3. O Chips Act e os planos da Intel
4. A perspectiva de crescimento da indústria de chips
5. Ciclos de oferta e demanda de chips
6. O papel da COVID-19 na indústria de chips
7. O futuro das cadeias de suprimentos de chips
8. Intel e subsídios governamentais
9. Restrições comerciais e transferência de tecnologia
10. A lacuna entre a capacidade chinesa e ocidental em chips

A indústria de chips em transição

O setor de chips está passando por um período de mudanças significativas. A Intel, uma das principais empresas do ramo, enfrentou recentemente uma diminuição na demanda por semicondutores, o que impactou negativamente seus resultados financeiros. No entanto, a empresa também alcançou algumas vitórias recentes, como a aprovação do Chips Act, um projeto de lei bipartidário que destinará cerca de 52 bilhões de dólares para expandir a produção doméstica de chips nos Estados Unidos. A Intel está apostando fortemente na produção nos EUA, com planos de construir fábricas em Ohio e Arizona. Essa tendência de empresas ocidentais buscando reduzir sua dependência das cadeias de suprimentos asiáticas está se tornando cada vez mais evidente.

Impacto da demanda por semicondutores na Intel

Desde a crise global de COVID-19, a indústria de chips tem enfrentado uma demanda inesperadamente Alta. A interrupção das cadeias de suprimentos levou a uma diminuição da oferta, enquanto a demanda continuou a crescer. Esse desequilíbrio resultou em uma aceleração nos preços dos chips e em dificuldades para atender à demanda, principalmente no setor automotivo. A Intel, como uma das principais fabricantes de chips, sentiu esse impacto em seus resultados financeiros.

O Chips Act e os planos da Intel

Uma resposta do governo dos EUA à crise de chips foi a aprovação do Chips Act. Essa medida destina uma quantia significativa de dinheiro para expandir a produção de chips nos Estados Unidos. A Intel tem sido uma apoiadora ativa do Chips Act, e a empresa planeja investir em fábricas domésticas, como uma forma de reduzir sua dependência das cadeias de suprimentos asiáticas. A construção de fábricas em Ohio e Arizona é um exemplo disso. Essa estratégia também busca tornar a produção mais resiliente e garantir o fornecimento estável de chips para diversas indústrias.

A perspectiva de crescimento da indústria de chips

Apesar dos desafios recentes enfrentados pela indústria de chips, a perspectiva de crescimento a longo prazo é otimista. A expectativa é que o setor de chips dobre de tamanho até o final da década, passando de cerca de 600 bilhões para 1,1 trilhão de dólares. Esse crescimento é impulsionado pelo aumento da demanda por chips em uma ampla gama de setores, como automotivo, inteligência artificial, segurança nacional e eletrônicos de consumo. A Intel, como uma das principais jogadoras do mercado, está se preparando para esse crescimento por meio de investimentos em novas fábricas e tecnologias avançadas de chip.

Ciclos de oferta e demanda de chips

A indústria de chips é caracterizada por ciclos de oferta e demanda, que podem afetar significativamente os preços e a disponibilidade de chips. Durante períodos de alta demanda, como o atual impulsionado pela digitalização e pela explosão de novas tecnologias, como a Internet das Coisas, é comum ocorrer escassez de chips e aumento nos preços. Por outro lado, durante períodos de oferta excessiva, os preços podem cair devido ao excesso de capacidade de produção. Esses ciclos são influenciados por uma série de fatores, como a economia global, avanços tecnológicos e interrupções em cadeias de suprimentos.

O papel da COVID-19 na indústria de chips

A pandemia de COVID-19 causou uma série de impactos na indústria de chips. As medidas de restrição e lockdowns afetaram as operações das fábricas e interromperam as cadeias de suprimentos em todo o mundo. Isso resultou em uma diminuição temporária na oferta de chips, que já estava enfrentando uma alta demanda impulsionada pela digitalização e pelo aumento do trabalho Remoto. Além disso, o aumento nas vendas de dispositivos eletrônicos, como laptops e consoles de videogame, durante a pandemia, criou uma pressão adicional sobre a disponibilidade de chips.

O futuro das cadeias de suprimentos de chips

A crise recente destacou a importância de cadeias de suprimentos de chips resilientes e diversificadas. A dependência excessiva de cadeias de suprimentos concentradas em uma região geográfica pode ser arriscada, como visto nas interrupções causadas pela pandemia e por restrições comerciais. Como resultado, empresas como a Intel estão buscando reduzir sua dependência das cadeias de suprimentos asiáticas e expandir a produção em outros países, como Estados Unidos e Europa. Uma abordagem de cadeia de suprimentos mais equilibrada e geograficamente distribuída é vista como uma maneira de garantir a disponibilidade contínua de chips e reduzir riscos de interrupções futuras.

Intel e subsídios governamentais

A Intel tem sido um defensor ativo da obtenção de subsídios governamentais para apoiar seus objetivos de expansão e redução da dependência de cadeias de suprimentos asiáticas. A aprovação do Chips Act foi um passo importante nesse sentido, fornecendo financiamento para ajudar a construir fábricas de chips nos Estados Unidos. A Intel pretende aproveitar esses subsídios para investir em novas instalações nos estados de Ohio e Arizona, fortalecendo assim sua presença e contribuindo para o crescimento da indústria local de chips.

Restrições comerciais e transferência de tecnologia

As restrições comerciais e a Questão da transferência de tecnologia têm sido um tema importante na indústria de chips, especialmente em relação à China. O governo dos Estados Unidos impôs várias restrições e regulamentações para limitar a transferência de tecnologia para a China, citando preocupações de segurança nacional e proteção da propriedade intelectual. Essas ações têm como objetivo manter ou aumentar a lacuna entre as capacidades chinesas e ocidentais em chips. A Intel e outras empresas estão atentas a essas mudanças e se adaptando a elas em suas estratégias de negócio.

A lacuna entre a capacidade chinesa e ocidental em chips

Atualmente, existe uma diferença significativa entre as capacidades chinesas e ocidentais em termos de tecnologia de chips. A China ainda está alguns passos atrás em relação aos processos de fabricação de chips mais avançados. Enquanto as fabricantes ocidentais, como a Intel, estão produzindo chips de 7 nanômetros e avançando para 4 nanômetros, a China está apenas começando a produzir chips de 14 nanômetros. No entanto, a China está investindo pesadamente em pesquisa e desenvolvimento para reduzir essa lacuna e alcançar os níveis de tecnologia ocidentais. A competição entre a China e o Ocidente no setor de chips é uma questão chave para a indústria e o futuro da tecnologia.

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FAQ

Q: A indústria de chips está em crescimento? A: Sim, a perspectiva é de que a indústria de chips dobre de tamanho até o final da década.

Q: Por que a Intel está construindo fábricas nos Estados Unidos? A: A Intel está buscando reduzir sua dependência das cadeias de suprimentos asiáticas e expandir a produção nos Estados Unidos para tornar a empresa mais resiliente e garantir o fornecimento estável de chips.

Q: Como a COVID-19 afetou a indústria de chips? A: A pandemia causou interrupções nas cadeias de suprimentos de chips, levando a uma diminuição temporária na oferta e aumentando a demanda por chips devido ao aumento do trabalho remoto e às vendas de eletrônicos.

Q: Quais são os principais desafios enfrentados pela indústria de chips? A: A indústria de chips enfrenta desafios relacionados à oferta e demanda, interrupções nas cadeias de suprimentos, restrições comerciais e avanços tecnológicos.

Q: Qual é a diferença entre as capacidades chinesas e ocidentais em chips? A: Atualmente, as fabricantes ocidentais estão à frente em termos de tecnologia de chips, produzindo chips de 7 e 4 nanômetros, enquanto a China está produzindo chips de 14 nanômetros. No entanto, a China está investindo em pesquisa e desenvolvimento para diminuir essa lacuna.

Recursos:

• The Wall Street Journal
• Tech live conference